quinta-feira, 2 de julho de 2009

Roupa nova e me devendo.


Me devendo um jornalismo cidadão
Me devendo um jornal de verdade. Me devendo um jornal sem comprometimento com os destruidores do bioma Pampa. Um jornal que não seja o intelectual orgânico de arranjos político-eleitorais golpistas, antipopulares e antidemocráticos. [Sem jamais esquecer que a família Sirotsky, dona do grupo RBS e do repaginado Zero Hora, apoiou e se beneficiou do golpe civil-militar de Primeiro de Abril de 1964.]
Um jornal que não seja dissimulado, espetaculoso, senso comum rebaixado e pseudo-apartidário. Me devendo um jornal republicano (não precisa ser de esquerda), com bons textos, defensor de idéias e políticas sem a máscara da “neutralidade” e da “isenção”. Me devendo um jornal que não seja o veículo portador dos interesses do baronato do concreto, da especulação imobiliária e do desfiguramento urbano de Porto Alegre e sua natureza. Me devendo um jornal de verdade. E não um jornal guaribado e com novos cosméticos de superfície.
Em Tempo. É curioso que nos últimos dois anos e meio só duas famílias prosperaram, e estão de casa nova no Rio Grande do Sul: a família RBS/Sirotsky, com seu novo parque gráfico (que propiciou o botox em ZH), e a família Rorato Crusius, com sua flamante casa em bairro metido de Porto Alegre, mas cuja origem é mais enrolada que baile de cobras.

Subscrevo a postagem do Cristovão Feil lá do diario gauche e estendo esta observação ao Panfleto da Tamandaré, porta voz do Rincão do Atraso e palanque da tartufada gaudéria de Livramento.

Um exemplo claro disso é a reportagem do panfleto com direito a almoço no Plaza Verde em que o "nanico prefeito", ameaça de gestor e seu grupo lançavam a obra de saneamento do PAC (governo Lula) como se fossem suas.

Ô raça.

2 comentários:

  1. Pô, Gilmar, tens demorado, falhado alguns dias com as postagens no blog... Mas valeu a espera... Abraço duCANA

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