(tomando apenas esses dois exemplos)
Muitas pessoas se recusam (algumas por incapazes, mesmo; e outras por má-fé) a tentar entender o porquê de Brasil e Uruguai terem, hoje, presidentes presos e torturados pelas ditaduras de ontem.
...
Onde foi que erramos, se perguntam.
Ambos carimbados como comunistas e terroristas. Ainda hoje muitos pensam assim.
A pergunta correta a ser feita, no entanto, é: onde foi que eles acertaram?
O máximo que posso fazer é arriscar alguns palpites:
- Acertaram em ter a convicção de que uma luta só vale à pena se feita em benefício de todos, e não apenas de uns poucos;
- Acertaram em não abandonar suas convicções, ao longo do tempo, em prol das facilidades que o sistema poderia lhes oferecer;
- Acertaram, acima de tudo, porque sabiam que nós, brasileiros e uruguaios, um dia acertaríamos nas nossas escolhas.
Onde foi que erraram?
Erraram - e seguem errando - em um erro primário: pensarem que são superiores a tudo.
Dilma e Mujica são presidentes porque são como nós somos. Porque querem o que queremos.
É simples, mas tem quem não entenda!
Muitas pessoas se recusam (algumas por incapazes, mesmo; e outras por má-fé) a tentar entender o porquê de Brasil e Uruguai terem, hoje, presidentes presos e torturados pelas ditaduras de ontem.
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Onde foi que erramos, se perguntam.
Ambos carimbados como comunistas e terroristas. Ainda hoje muitos pensam assim.
A pergunta correta a ser feita, no entanto, é: onde foi que eles acertaram?
O máximo que posso fazer é arriscar alguns palpites:
- Acertaram em ter a convicção de que uma luta só vale à pena se feita em benefício de todos, e não apenas de uns poucos;
- Acertaram em não abandonar suas convicções, ao longo do tempo, em prol das facilidades que o sistema poderia lhes oferecer;
- Acertaram, acima de tudo, porque sabiam que nós, brasileiros e uruguaios, um dia acertaríamos nas nossas escolhas.
Onde foi que erraram?
Erraram - e seguem errando - em um erro primário: pensarem que são superiores a tudo.
Dilma e Mujica são presidentes porque são como nós somos. Porque querem o que queremos.
É simples, mas tem quem não entenda!
Gracias, tchê!
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