Estava ouvindo uma canção que dialoga com isso agora a
pouco.
Gostei e vou
interpretar isso de meu modo. My Way;
Dizem que canções não se escrevem, elas nascem como cada dia
em torno de nós, que elas existem para você da mesma forma que existe para mim,
basta simplesmente colhe-las.
Se for verdade, não sei.
Os poetas dizem que as canções são ciganas, que nos roubam a
poesia e nos vendem pílulas de felicidade, como os amores que temos ao longo da
vida e que se vão.
Dizem que estes amores são como doença da própria existência
para nos causarem dores. Como angústias de uma pobre riqueza, e quiçá sejam
salvas pelo solo de um violão.
Apenas acho que a vida mata determinadas ilusões com a velocidade
que elas passam por nós são, via de
regra, atropelos pra além dos bordoneio de cordas de violão. A estupidez
encurrala o romantismo, o pragmatismo impera e os valores desmoronam como juras
não cumpridas.
Mas ao final a dor que existe em mim nestas considerações,
existirá em você.
E nos fará sentir como marinheiros em poder do vento e da
saudade.
Ao cantar uma canção que não sabes como faz como escrever, ou como cantá-la, mas aquela pequena dor, que
seja ódio, ou que seja amor.......
Passará
Se não passar o “filosofar” sempre valerá a pena.
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