Acredite se quiser. Yeda Crusius escreve hoje em seu blog:
“O melhor modo de reduzir e evitar a corrupção, é dar eficiência e transparência aos gastos feitos através de dinheiro público. Esse é o modelo de governo que por decisão política temos, pactuado com a população que nos elegeu, o governo de gestão, decisão política de barrar a corrupção na origem: as dificuldades de uma máquina pública ineficiente, lenta e cheia de intermediários”.
No mesmo dia, os deputados da base do governo que participam da Comissão Especial do Impeachment estão protagonizando um dos mais lamentáveis episódios da história do Parlamento gaúcho. Sem que a Comissão tenha se reunido uma única vez para analisar e debater os documentos que embasam o pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB), decidem arquivar o processo, sob o comando de Zilá Breitenbach (PSDB) e Pedro Westphalen (PP). Estão se lixando para a vontade da maioria da população que defende a investigação das denúncias de corrupção. Mais do que se lixando, estão debochando de toda a sociedade no dia em que ela toma conhecimento que a governadora comprou, com dinheiro público, móveis, colchões, puffs, entre outros utensílios para mobiliar sua casa.
Segundo a nota oficial divulgada ontem, trata-se de “bens e serviços necessários à habitabilidade do local onde o governante reside”. Algumas perguntas são feitas hoje por milhares de pessoas:
Yeda Crusius não tem dinheiro para comprar um puff? Por que é que o Estado precisa fazer essa compra? Isso é exemplo de gestão moderna, de eficiência?
Se não há nada de irregular nestas compras, por que o governo do Estado escondeu o assunto até hoje? Se não há nenhum problema, por que os pedidos de informações que partiram da Assembléia Legislativa não foram respondidos prontamente? Isso é exemplo de transparência?
Mas nada disso importa ao governo tucano e à sua base parlamentar. A sua única preocupação é enterrar as investigações sobre as inúmeras denúncias de corrupção que pesam sobre as costas dos atuais ocupantes do Piratini. Apostam na eficácia da lógica da naturalização do absurdo que vem sendo empregada há meses.
O vice-governador grava uma conversa com o chefe da Casa Civil onde este, entre outras coisas, diz que empresas públicas são utilizadas para fazer caixa de campanha para partidos da base do governo. Nada demais. Nenhum fato novo. Não há provas.
O secretário de Planejamento sai de uma entrevista coletiva que anunciava o resultado de investigações sobre a fraude no Detran e vai tomar um choppinho com um dos principais acusados de envolvimento na fraude. Coisa pouca. Prova o quê?
Um dos ex-coordenadores da campanha da governadora revela detalhes sobre o uso de caixa-dois, caixa-três e desvio de recursos na campanha da governadora. Não há fato novo.
O ex-presidente do Detran ameaça ir na CPI para denunciar o uso de recursos públicos para pagar gastos pessoais da governadora. Fato velho.
A lista é extensa. Não cabe num puff. Talvez caiba em uma gaveta. Ou em um arquivo. O governo Yeda e seus deputados estão arquivando a história republicana do Estado do Rio Grande do Sul e chamando seu povo de idiota.
“O melhor modo de reduzir e evitar a corrupção, é dar eficiência e transparência aos gastos feitos através de dinheiro público. Esse é o modelo de governo que por decisão política temos, pactuado com a população que nos elegeu, o governo de gestão, decisão política de barrar a corrupção na origem: as dificuldades de uma máquina pública ineficiente, lenta e cheia de intermediários”.
No mesmo dia, os deputados da base do governo que participam da Comissão Especial do Impeachment estão protagonizando um dos mais lamentáveis episódios da história do Parlamento gaúcho. Sem que a Comissão tenha se reunido uma única vez para analisar e debater os documentos que embasam o pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB), decidem arquivar o processo, sob o comando de Zilá Breitenbach (PSDB) e Pedro Westphalen (PP). Estão se lixando para a vontade da maioria da população que defende a investigação das denúncias de corrupção. Mais do que se lixando, estão debochando de toda a sociedade no dia em que ela toma conhecimento que a governadora comprou, com dinheiro público, móveis, colchões, puffs, entre outros utensílios para mobiliar sua casa.
Segundo a nota oficial divulgada ontem, trata-se de “bens e serviços necessários à habitabilidade do local onde o governante reside”. Algumas perguntas são feitas hoje por milhares de pessoas:
Yeda Crusius não tem dinheiro para comprar um puff? Por que é que o Estado precisa fazer essa compra? Isso é exemplo de gestão moderna, de eficiência?
Se não há nada de irregular nestas compras, por que o governo do Estado escondeu o assunto até hoje? Se não há nenhum problema, por que os pedidos de informações que partiram da Assembléia Legislativa não foram respondidos prontamente? Isso é exemplo de transparência?
Mas nada disso importa ao governo tucano e à sua base parlamentar. A sua única preocupação é enterrar as investigações sobre as inúmeras denúncias de corrupção que pesam sobre as costas dos atuais ocupantes do Piratini. Apostam na eficácia da lógica da naturalização do absurdo que vem sendo empregada há meses.
O vice-governador grava uma conversa com o chefe da Casa Civil onde este, entre outras coisas, diz que empresas públicas são utilizadas para fazer caixa de campanha para partidos da base do governo. Nada demais. Nenhum fato novo. Não há provas.
O secretário de Planejamento sai de uma entrevista coletiva que anunciava o resultado de investigações sobre a fraude no Detran e vai tomar um choppinho com um dos principais acusados de envolvimento na fraude. Coisa pouca. Prova o quê?
Um dos ex-coordenadores da campanha da governadora revela detalhes sobre o uso de caixa-dois, caixa-três e desvio de recursos na campanha da governadora. Não há fato novo.
O ex-presidente do Detran ameaça ir na CPI para denunciar o uso de recursos públicos para pagar gastos pessoais da governadora. Fato velho.
A lista é extensa. Não cabe num puff. Talvez caiba em uma gaveta. Ou em um arquivo. O governo Yeda e seus deputados estão arquivando a história republicana do Estado do Rio Grande do Sul e chamando seu povo de idiota.
texto de Marco Weissheimer
Foto: Jefferson Bernardes/Palácio Piratini
A coisa toda é muito grande e por isso consegue escapar...
ResponderExcluirPerdeu-se mesmo todo o respeito. E eles enchem a boca para dizer que tudo é invenção da oposição, do ministro. É uma falta de respeito da grossa. Mas o que é deles está guardado, assando em fogo baixo... Um abração Gilmar. Não esquece dia 13 estarei no "ducana.zip.net"... bem simples.
ResponderExcluir