segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
CLOACANEWS NOTIFICA FOLHA
Ao Otávio Frias Filho
Diretor de Redação da Folha de S.Paulo
Alameda Barão de Limeira, 425 - Campos Elíseos
São Paulo, SP
Na qualidade de procuradores do blog Cloaca News (http://cloacanews.blogspot.com) servimo-nos da presente para - sem prejuízo de quaisquer outras providências que possam ser levadas a efeito - notificá-lo a respeito do que segue:
- sua gazeta, em passado recentíssimo, publicou uma falsa "ficha do Dops" da Ministra Dilma Rousseff;
- publicou artigo de um psicopata acusando o Presidente Lula de assassinato;
- classificou de "ditabranda" o sanguinário e abjeto regime de exceção vivido no país entre 1964 e 1985;
- sua gazeta tem ocultado da população absolutamente todas as falcatruas dos governos demotucanos, notadamente o de José Serra, em São Paulo;
- sua execrável gazeta publicou, sem qualquer tipo de averiguação, um indecente e ignominioso artigo acusando o atual Presidente da República de ter praticado estupro.
Os casos supracitados são apenas alguns exemplos das imundícies estampadas diariamente pela sua Folha, à guisa de "jornalismo".
À face do exposto, estamos notificando-o para que se abstenha de chamar de "Jornalismo" essa porcalhada impressa com a logomarca Folha de S.Paulo. Outrossim, que se abstenha de utilizar o lema "Um jornal a serviço do Brasil" em seu frontispício, visto que, além de conspurcar o conceito de "jornal", sua gazeta tem demonstrado, amiúde, que está "a serviço" de grupos e interesses espúrios e inconfessáveis.
Alterum non laedere.
Sem mais,
Cloaca & Cloaca Associados
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
DEMO pergunta ao tucano: e a Yeda ?
Saiu na Folha (*) , pág. A14:
“E a Yeda ?”
“… Fátima Bernardes … perguntou à repórter de Brasília: ‘que cargos o PSDB ocupa no Governo aí ?’ Na resposta, ‘são três tucanos’ … Foi então que ‘antes de entrar na reunião sobre o destino de Arruda’, o presidente do DEM (O, Rodrigo Maia, que adora o Zé Pedágio –PHA) foi questionado sobre a posição do PSDB e ‘não perdoou’, segundo o site da Veja (**): “ Sobre a Yeda” ?
Até o colonista Elio Gaspari, o de variados chapéus , é obrigado (pág. A6) a admitir que Arruda é um ativo tóxico … “capaz de contaminar o PSDB”.
Qual PSDB, o da Yeda ?
Paulo Henrique Amorim
“E a Yeda ?”
“… Fátima Bernardes … perguntou à repórter de Brasília: ‘que cargos o PSDB ocupa no Governo aí ?’ Na resposta, ‘são três tucanos’ … Foi então que ‘antes de entrar na reunião sobre o destino de Arruda’, o presidente do DEM (O, Rodrigo Maia, que adora o Zé Pedágio –PHA) foi questionado sobre a posição do PSDB e ‘não perdoou’, segundo o site da Veja (**): “ Sobre a Yeda” ?
Até o colonista Elio Gaspari, o de variados chapéus , é obrigado (pág. A6) a admitir que Arruda é um ativo tóxico … “capaz de contaminar o PSDB”.
Qual PSDB, o da Yeda ?
Paulo Henrique Amorim
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
O fim do modelo político-midiático
Luis Nassif
Tempos atrás escrevi que a transparência trazida pela Internet e pelo acesso aos bancos de dados mais reservados liquidaria com o modelo político.
Os escândalos de hoje são um bom exemplo.
Com os partidos preparando-se para as eleições, não sobra um. Aí está o DEM envolvido, o PPS, na hora em que se quiser levantam-se os esquemas políticos por trás do Detran-SP, as compras da Secretaria da Educação e tudo o mais. Diria que hoje em dia o partido mais cuidadoso é o PT, mas por uma razão externa: é o mais visado pela mídia. Em compensação, a falsa certeza de blindagem tornou São Paulo suscetível a uma série de futuras denúncias graves.
São práticas seculares, que sobreviviam graças ao cartel que dominava o mercado de opinião. Como escrevi várias vezes, os escândalos ficavam guardados, como produtos de gôndola de supermercados. Quando a velha mídia pretendia atingir alguém ía lá, na prateleira dos escândalos, e tirava o produto de que necessitava.
Com a entrada da blogosfera, o mercado tornou-se competitivo. Não dá mais para prosseguir no jogo hipócrita de utilizar escândalos para interesses políticos, achaques ou chantagem.
É só conferir a Folha de hoje – que não é das publicações que recorre a achaques. Depois do desastre da declaração de César Benjamin, foi obrigada a sair correndo, na tentativa infrutífera de salvar a imagem. A primeira página – inédita – diz que “Ex-secretário liga tucano a mensalão” – em circunstâncias normais jamais sairia, aliás nem tem muita relevância porque pega o inexpressivo diretório do Distrito Federal. Depois, abre espaço para Jânio de Freitas analisar o rombo na tática do PSDB para as eleições. Prossegue com chamada para os escândalos do Detran-SP e ressuscita o quase extinto (para a mídia) tema do inquérito da Camargo Correia.
Não chegará ao ponto de analisar a Fundação de Desenvolvimento da Educação, pois aí seria pedir demais. Mas esse movimento, se não será suficiente para colar a trinca no cristal de credibilidade da Folha, mostra que o jogo das denúncias seletivas acabou.
No fundo, esse conjunto de denúncias traz apenas uma novidade: serve para desmascarar os Catões, como Roberto Freire. Mas o que ele fez não é diferente das práticas de quem ele acusa. Ou seja, são práticas generalizadas, tanto na oposição quanto na situação.
Agora se entrou no período eleitoral. Mas o modelo político-partidário-midiático implodiu. Se a classe política não começar a trabalhar logo em mudanças na legislação eleitoral, no financiamento de campanhas, este país se tornará ingovernável.
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