sábado, 28 de fevereiro de 2009

Pacote de bondades de Yeda " a louca "


De acordo com a abelhinha e jornalista do Panfleto da Azenha, Rosane de Oliveira, na segunda feira à governadora Yeda “a louca” Crusius dará uma entrevista coletiva para a tartufada gaudéria.
- Diz a abelhinha, jornalista, secretária e advogada da direita guasca, que Yeda comunicará “fatos relevantes” para os gaúchos.
- Disse mais, que apresentará um pacote de bondades ao Rio Grande.
- Pacote de boas noticias.
- Calma pessoal, não enfartem até segunda.
- Talvez ela mande prender a Luciana Genro e o Pedro Ruas.
- Já pensou se ela, o vice e “os aliados” renunciarem coletivamente?
- E se ela resolver publicar todos os documentos da compra da mansão?
- E se ela esclarecer, timtim por timtim o escândalo do propinoduto do Detran, e de lambuja trazer a luz da verdade todos os fatos que fizeram com que quase todo seu secretariado apeasse do cavalo, abalados por sucessivos escândalos que estão rendendo indiciamentos.
- O que afinal contém este pacote de bondades yedistas? Façam suas apostas, eu acho que é a renuncia.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Latifundio, panfletos e abigeato

Hoje li no panfleto da Tamandaré que a FARSUL, entidade que congrega os maragatos e herdeiros de Bento Gonçalves e outros pseudo heróis da Revolução (?) Farroupilha ( para alguns tartufos e latifundiários) a rigor guerra civil regional e mal lograda como escreveu o Cristóvão Feil lá no diario gauche . Mas, enfim, a agrupação do atraso FARSUL, contratou uma pesquisa para verificar os índices de abigeato no estado, que apontou Livramento como o município onde a incidência é maior de roubo de gado.
- Fiquei imaginando, quanto os latifundiários pagaram por este levantamento?
- Para descobrir o óbvio.
- De acordo com o levantamento, em Livramento no ano de 2008 foram 232 registros e em Bagé (2º colocado) 226.
- Sempre foi e sempre será assim aqui por estas bandas, que se forjou no contrabando e roubo de gado.
- Aliás, muitos heróis farrapos fizeram fortunas com estas práticas. A historia que o diga.
- Como diz uma música gaudéria, mesmo que roubem tudo... ainda sobra guampa.
- Se considerarmos que, entre guampas e pelegos Livramento ultrapassa a soma de 1, 1 milhão de bichinhos, estes 19 registros mensais não significam nada.
- Principalmente para 185 latifundiários que são donos de 54% do território santanense.
- Sabe quanto é isso? Mais de 3.600 km².
- Caberia porto alegre e a região metropolitana nestas estâncias.
- Mas, a outra noticia do panfleto bovino e rural, fez-me rir um pouco mais.
- Uma espécie de noticia policial, rural, cômica e repetitiva.
- Sabe qual a manchete amigo leitor?
- Criadores da fronteira são lesados por estelionatários.
- Este “golpe” é mais antigo que andar a pé.
- O pior é que alguns bombachudos do Rincão do Atraso ainda não aprenderam.
- Desde criancinha que vejo estes lamentos. Aparecem os “compradores” de frigoríficos que trocam mensalmente de razão social.
- Habilmente começam fazendo compra dos bichinhos de guampa e pagando a vista, conversam os bombachudos, pagam alguns centavos a mais por kg e em alguns meses não pagam mais ninguém.
- Vários frigoríficos aqui outrora instalados usaram deste mesmo expediente.
- Alguns abertos e mantidos com dinheiro público.
Mas não é nada. Choveu bastante nas ultimas semanas, não temos mais déficit hídrico, os “campos” se recuperaram (quase ninguém planta pastagem por aqui), não precisa olhar p’ro céu e reclamar de Deus.
- Como me disse um amigo “criador”: As vacas estão criando bem os terneiros com esta chuva. Portanto, o rebanho fronteiriço continuará crescendo em 2009 e gerando emprego e renda n’outros municípios e enchendo o bolso de alguns espertos que sacaneiam os bombachudos.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, dois sabujos


Saiu no "Globo"

“STF: repasse de verba pública ao MST é ilegal – Presidente do Supremo critica violência do movimento e diz que autoridades não podem tolerar invasões… Ontem, ele (Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat) convocou a imprensa para dizer que os repasses de dinheiro público a movimentos que atuam dessa forma são tão ilegais quanto as invasões realizadas durante o Carnaval.”


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Quer dizer que o Supremo Presidente do Supremo se dá ao trabalho de convocar a imprensa na quarta-feira de Cinzas?
Por que será?
Com medo que o Carlinhos Brown e o Salgueiro monopolizassem o noticiário?
Porque seu concorrente, o Ministro Marco Aurélio de Mello, ocupou espaço no PiG (*) com a história – clique aqui para ler – de que é proibido usar a internet para passar um e-mail que contenha o nome de Dilma Rousseff?
Gilmar Dantas, segundo Noblat, resolveu expressar sua opinião irrelevante sobre um assunto que pode estar na pauta do Supremo.
O Presidente Supremo do Supremo, Ele pode tudo.
Por que a opinião dEle sobre o MST interessaria?
Ele não inovou nada: os editoriais do Estadão dizem isso segundas, quartas, sextas e domingos…
A opinião dEle sobre o MST – fora dos autos – me interessa tanto quanto a do Carlinhos Brown.
A opinião dele só interessa quando expressa em votos, num julgamento no Supremo.
Fora dos autos, não vale um tostão furado.
A certa altura, Ele diz assim: “… a sociedade tolerou excessivamente esse tipo de ação por (êta, cacofonia, senhor Presidente!) razões diversas (???), talvez um certo paternalismo, uma certa compreensão (???), mas isso não é compatível com a Constituição”.
É o que se chama de “sociologia de botequim”.
Antes de pronunciar truísmos dessa natureza, Ele deveria consultar seu patrono e mentor, o Farol de Alexandria, que daria um verniz acadêmico a essas banalidades.
O Farol de Alexandria é especialista em não dizer nada e fazer com que os outros o levem a sério.
Gilmar Dantas, segundo Noblat, ainda não chegou lá.
A “entrevista” dEle não tem nenhum valor legal.
É uma tentativa de intervir no processo político e mais nada.
E começar a maratona de mídia pós-carnavalesca.


Via Coversa Afiada


Como considero estes dois capa preta a decadência do judiciário brasileiro, desejo vida longa ao MST e continuaremos na campanha da Dilma 2010.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

A RBS e sua balança viciada

Quando insistimos, aqui no blog, que a mídia corporativa é canalha, não cometemos nenhum exagero e nenhuma injustiça.
"Tarso conspira contra Yeda": Essa frase é o título da entrevista que líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal - SP, deu a Zero Hora de ontem sobre os últimos acontecimentos no desgoverno Yeda.
Por que ZH escolheu essa frase do deputado como título de matéria e não qualquer outra? Ela é uma acusação direta ao Ministro da Justiça. Como essa outra: "o ministro Tarso Genro (Justiça) é um personagem sinistro nessa história". Por que, em nenhum momento, a entrevistadora pergunta se ele pode sustentar tais acusações?
Onde estão as provas, já que a RBS e seus celetistas, agora, urram na beira do penhasco clamando por elas, em relação às denúncias do PSOL contra Yeda?
Por que esse título não veio acompanhada do complemento "sem apresentar provas", como fez hoje ZH: "Sem provas, PSOL acusa governo Yeda."?
Como Aníbal sustenta sua ilação primária de que "Tarso é o chefe da Polícia Federal. E é pai da Luciana Genro, que é do PSOL" ?
Por que ZH considera a acusação sem provas do deputado como "a mais enfática defesa da governadora Yeda Crusius." ?
Por que ZH não considera igualmente “barbárie política” as acusações do deputado?
Impressionante: dois pesos e duas medidas em cada frase!!!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

O verdadeiro palanque de Dilma Rousseff

"Quando dirigentes do PSDB e do DEM anunciam que entrarão com consulta no TSE pedindo que sejam estabelecidos limites para a participação do presidente Lula em atos junto com a ministra Dilma Rousseff, o motivo não é, como alegam, indignação com campanha antecipada. É pânico".
Se na vida pessoal é importante parar para refletir como estamos nos relacionando com nossas ambições e quais são as reais motivações que nos movem, na vida política é preciso atentar para os torneios lingüísticos cheios de subentendidos da oposição brasileira. Nos dois casos, os jogos de aparência não costumam resistir por muito tempo. Buscar conhecer bem os percalços, intimidades e armadilhas de discursos que, de tão repetidos, se incorporaram à rotina da pequena política, nos leva a enxergar melhor como a sabotagem institucional é, desde sempre, imperativo de sobrevivência da direita brasileira. Quando dirigentes do PSDB e do DEM anunciam que entrarão com consulta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ”pedindo que sejam estabelecidos limites para a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em atos políticos junto com a ministra Dilma Rousseff", o motivo não é, como alegam, indignação com campanha antecipada ou uso de máquina pública em favor de uma provável candidatura governista. A questão é mais prosaica e revela apenas o pânico que vai na alma das elites oligárquicas.Os verdadeiros ”palanques" da ministra não são montados em encontros com prefeitos ou em inaugurações de obras do Plano de Aceleração do Crescimento ( PAC). Com tábuas e ferragens de boa qualidade, suas estruturas não comportam madeiras apodrecidas que podem ameaçar a estrutura. É um serviço de palco com indubitável qualidade de material como demonstra o estudo do professor Marcelo Cortes Neri, intitulado “Crônica de uma crise anunciada – choques externos e a nova classe média”.Impressiona saber como na mais grave crise do capitalismo internacional, a economia brasileira mantém dinamismo, assegurando, através do Bolsa Família e outros programas sociais, renda aos mais pobres e um invejável quadro de mobilidade social.Sobre o PAC, Neri é categórico: ”é um plano que talvez não fizesse muito sentido quando ele foi lançado como um plano de aceleração do crescimento, porque a economia estava muito aquecida, e hoje em dia é visto quase como um New Deal americano numa época em que comparações com a grande depressão americana começam a se tornar mais comuns. Então, é meio como se o Brasil criasse um New Deal antes que a depressão fosse anunciada. Aqueles que acham que o Brasil estava com sorte, alguns anos atrás , que sorte temos agora, porque é como se tivéssemos um bilhete de loteria, um seguro que não sabíamos que tínhamos (...)”.Quadro muito distinto do que vimos nos oito anos do consórcio PSDB/PFL. A política econômica produzia desemprego e subemprego em massa. Salários irrisórios não permitiam que as famílias pudessem ter uma vida decente. Ajoelhado diante dos interesses predominantes do capitalismo central, o bloco de poder aceitava de bom grado um ajustamento passivo às exigências do credo neoliberal. Via com bons olhos a liquidação de boa parte da indústria nacional e incentivava um processo de desnacionalização crescente. Esse era o palanque de Serra, em 2002.A partir da eleição de Lula, a estratégia de desenvolvimento econômico e social teve outro norte: reorientação dos recursos produtivos para satisfazer as necessidades de um amplo exército de excluídos; uma política de redistribuição de rendas e da riqueza, baseada na elevação do patamar de salários e em projetos nas áreas de educação, saúde, habitação, transporte e meio ambiente que, simultaneamente, melhoraram as condições de vida, proporcionando emprego à população.Acrescente-se, ainda, políticas industriais e tecnológicas voltadas para a reestruturação do parque produtivo brasileiro, respondendo aos desafios impostos pela conjuntura internacional e às exigências de um sólido mercado doméstico. Apesar de concessões ao agronegócio, não se descuidou de uma política agrícola voltada para o mercado interno.Dialogando com movimentos sociais, foi rompida a tradição brasileira de definição e encaminhamento das questões políticas de forma elitista, autoritária e paternalista. Os partidos políticos de cunho progressista puderam, como instâncias de mediação de interesses conflitantes, apresentar projetos globais de desenvolvimento social.Seria interessante perguntar a alguns ministros do STF em que governo o Poder Judiciário gozou de tanta autonomia como neste? Quando, na nossa rala história republicana, o Executivo foi tão pouco prepotente face ao Judiciário e ao Legislativo?O verdadeiro “palanque" de Dilma Rousseff tem, portanto, dimensão e legitimidade para abrigar muita gente. Pode ser vistoriado por todos os ângulos. No campo dos direitos eleitorais expressa a supressão de todos os obstáculos ao pleno exercício da cidadania. Não cabem recursos de afogadilho. Muito menos petições de uma ética de algibeira.
Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Observatório da Imprensa.
Leia mais no Carta Maior

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Cadeia no Brasil só para pobre, preto e p...


No afã desesperado de garantir a impunidade dos ricos, o Supremo Tribunal Federal, liderado por seu Supremo Presidente, Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat, tomou a decisão inacreditável de garantir que um acusado ficará em liberdade até que seja condenado na última instância.
. No caso dos ricos, brancos e de olhos azuis, como Daniel Dantas, o bandido condenado, essa última instância será sempre o Supremo.

. A decisão do Supremo terá o efeito imediato de soltar 40% dos que hoje estão nas cadeias brasileiras – e que ainda não foram julgados em última instância.
. Pedófilos, estupradores, traficantes, homicidas, sequestradores, punguistas, espanhóis que se passam por mineiro e conseguem viver nove meses numa prisão comandada por José Pedágio….
. Para proteger os ricos, o Supremo solta todo mundo.
. Ou melhor, 40% de todo mundo.

O Ministro Barbosa é contra.

- Aliás, Barbosa foi relator e voto vencido nesta decisão.

- Leia abaixo o voto do valoroso Ministro Barbosa: (foto acima)


Ele argumentou que rico também tem que ir para a cadeia, caso contrário, o sistema penal vira um “faz-de-conta”. O ministro foi voto vencido, pois o tribunal decidiu, por maioria, que rico não vai mais ser preso no Brasil.
“Nós estamos, ministro Peluso, é criando um sistema penal de faz-de-conta. Nós sabemos que, se tivermos que aguardar o esgotamento do recurso especial e recurso extraordinário, o processo jamais chega ao seu fim. Jamais chega. Todos sabemos disso. Nós sabemos muito bem disso. Basta olhar as nossas estatísticas.

(…)

Ministro, a discussão está indo aqui por um rumo em que se faz o cotejo, se faz o paralelo entre o processo penal e o processo cível. Acontece que nós estamos nos esquecendo que no processo penal o réu dispõe de outros meios de impugnação que não existem no processo cível. O Brasil é o país com a mais generosa teoria do hábeas corpus. Eu não conheço nenhum outro país que ofereça aos réus tantos meios de recurso como o nosso.

(…)

A generosidade com que se admite o hábeas corpus no Brasil faz do Brasil o país em que o acusado criminalmente dispõe do maior número de recursos possíveis. Não há dúvida quanto a isso…

(…)

Eu sou relator nesta casa de uma série de hábeas corpus relacionados a uma estrepitosa ação penal que tem curso no Estado de São Paulo. Só em relação a um dos réus, um dos réus, nos últimos quatro ou cinco anos, eu julguei, foram julgados, nada menos de 62 recursos. Em relação a um deles. Sessenta e dois recursos. Dezenas deles da minha relatoria, outros da relatoria do ministro Eros Grau, outros da relatoria do ministro Ayres Brito, aqui nesta corte. Portanto, o leque de opções de defesa que o ordenamento jurídico brasileiro oferece aos réus é imenso. Inigualável, não existe nenhum país do mundo que ofereça tamanha proteção. Portanto, se resolvermos politicamente, pois essa é uma decisão política e cabe à Corte Suprema tomar essa decisão, que o réu só deve cumprir a pena esgotados todos os recursos, ou seja, até o recurso extraordinário votado por esta corte, nós temos que assumir politicamente o ônus por essa decisão.

(…)

Eu acho que não temos que ficar aqui estabelecendo a diferença entre o processo civil… Não. Essa é uma decisão política. Nós queremos ou não um sistema penal eficiente, eficaz, ou queremos um sistema penal de faz-de-conta.

É exatamente isso.”

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

RS: deficit zero e leishmaniose


Os outros nomes do deficit zero yedista



Um homem de 31 anos teve confirmado ontem, em São Borja (RS) o primeiro caso de leishmaniose viceral em seres humanos no Estado.O paciente está internado na UTI do Hospital Ivan Goulart. A leishmaniose é provocada por um protozoário transmitido por mosquitos flebotomíneos.A informação é do insuspeito (neste caso) jornal Zero Hora, de hoje. A notícia ocupa um espaço mínimo na página 28 (editoria de Geral), fac-símile acima.........................O Rio Grande do Sul está em franco processo de regressão social, educacional e de saúde pública. Mas o governo tucano da governadora Yeda Rorato Crusius proclama que o deficit zero foi atingido graças a blablablablá.Se a governadora fosse sincera, diria que o deficit zero foi alcançado contabilmente porque o Estado descumpre com as suas funções públicas mais elementares como na saúde pública, por exemplo.Antes de o tucanato abater o RS desconhecíamos a dengue, a febre amarela e a leishmaniose. Hoje, essas doenças endêmicas de regiões remotas ou muito desassistidas são uma ameaça pública imediata no Rio Grande do Sul.Para que essas endemias se propaguem, são necessários dois movimentos combinados:1) desinteresse econômico dos laboratórios farmacêuticos, que abandonam o pipeline de pesquisa dessas moléstias arcaicas em favor de linhas de investigação científica mais rentáveis, de olho nos indicadores das bolsas de valores e nas exigências de rentabilidade de seus acionistas e investidores;2) desinteresse das autoridades públicas locais ou regionais para as políticas de prevenção e erradicação dos vetores de propagação das endemias, bem como a ausência de políticas públicas integradas nas áreas da saúde, saneamento, habitação, educação ambiental, planejamento urbano, etc.Daqui para frente, não nos espantemos se o Estado for assolado por zoonoses e endemias típicas da era medieval, como: doença de Chagas, malária, toxoplasmose, leptospirose, hanseníase, raiva, tricomoníase, giardíase, escorbuto e peste bubônica.Esses são os outros nomes do famigerado deficit zero da tucana Yeda Rorato Crusius.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Imprensa "sempre" Golpista

O terror econômico da grande imprensa
O que indica a pesquisa CNT/Sensus, divulgada na terça-feira (3), dando conta de novos recordes na aprovação pessoal do presidente Lula e na avaliação positiva de seu governo? Os números se prestam a múltiplas interpretações, mas se partimos da premissa de que o simples desmascaramento de uma farsa ideológica já é suficiente para desmoronar todo o arcabouço que a sustenta, a imprensa saiu muito mal na foto. Não só ela como os que ainda acreditam que a consciência política de uma sociedade pode ser reduzida à agenda de sua mídia hegemônica.Se toda informação como destacava Herbert de Souza "é, de certa forma, uma proposta ou elemento de formulação de propostas e essa é a matéria-prima fundamental para a ação política", o campo jornalístico vem sendo sacudido por atores ativos e conscientes dos processos de transformação política, econômica e social pelo qual o país vem passando desde 2003. E, disso, os editores de confiança do patronato não se deram conta. De uma mudança significativa fora das ilhas de edição, fora das águas límpidas dos aquários.Falácias expostasA maneira como a crise econômica internacional tem sido noticiada não obedece a qualquer procedimento mais sofisticado. Não há qualquer preocupação em manter a imagem do próprio discurso como "imparcial" e "objetivo". O jornalismo de campanha pretende instalar o terror através dos conhecidos padrões de ocultação, inversão e fragmentação.Manchetes que ignoram a apuração para obter impacto não revelam incompetência, mas disposição de submeter o leitor e/ou telespectador à desinformação, ao fatalismo de profecias que se auto-realizam, à erosão da popularidade de quem governa. Os dias que precederam a divulgação da pesquisa não deixam qualquer dúvida: vivemos o terrorismo de um enquadramento noticioso feito sob medida para a oposição. Uma clara subordinação de quem deveria se nortear pelos interesses públicos aos desígnios de um bloco que quer pavimentar seu retorno ao aparato estatal em 2010 e reintroduzir uma agenda falida.As falácias das editorias de economia foram detalhadamente expostas por Bernardo Kucinski em seu magnífico "Jornalismo Econômico" (Edusp, 2000). Não custa, no entanto, lembrar que a narrativa jornalística tem recorrido a elas como ponto central para sua narrativa. Arrazoados medonhosEscolhendo-se pontos convenientes de uma série estatística e procurando desqualificar todas as medidas necessárias tomadas pelo governo, lemos, em manchetes e títulos espalhados por jornais e portais, que "62% das obras do PAC estão atrasadas; 6% foi o recuo registrado nas vendas a prazo em janeiro em comparação ao mês anterior em São Paulo; 5% foi quanto encolheram as vendas à vista em janeiro em relação ao mês anterior; 9,5% foi o aumento da inadimplência no comércio em janeiro". Tudo isso jogado, sem qualquer contextualização, não é jornalismo, mas produção deliberada de lapsos de desentendimento. Análises rasteiras, escapistas, que substituem a revelação dos fatores determinantes da crise capitalista é o que fazem diariamente Miriam Leitão, Carlos Alberto Sardenberg e Vinícius Torres Freire, entre tantos outros. Assusta a semelhança estilística e, no caso dos que aparecem em telejornais, a quantidade de recursos cênicos na busca da melhor "noticia ruim do dia".Quando o presidente da CNT (Confederação Nacional dos Transportes), Clésio Andrade diz que "concluímos que há forte esperança centrada no discurso do presidente e nas medidas que o governo vem tomando. O discurso do presidente é muito forte, ele cria esperança, divide o ônus, o que é muito importante numa crise econômica", uma estranha sensação de vertigem toma conta dos nossos condestáveis sacerdotes da opinião publicada.Há algo de errado no cardápio diverso de uma realidade que insiste em negar seus arrazoados medonhos. Melhor tentar nova forma de enquadramento. Desistir, jamais.PS: Concordo com quem diz que ruim com a grande imprensa, pior sem ela. Mas o quadro é tão calamitoso, a perda de credibilidade e receita tão agudos, que ouso sugerir maior agressividade aos departamentos de marketing. Seria interessante assistir a uma peça publicitária em que a Folha de S.Paulo tentasse atrair novos assinantes dizendo: "Seja nosso leitor. Não pelo que temos. Mas pelo que não temos. Venha para o nosso jornal e não leia Merval Pereira, Ali Kamel e Miriam Leitão". A réplica de O Globo, imagino, seria bastante criativa. E ambos teriam razão.
Artigo publicado originalmente no Observatório da Imprensa. Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Observatório da Imprensa

Coisas do Rincão do atraso


A sociedade bovina e tartufa aqui do rincão do atraso anda com os olhos arregalados com as noticias que abalam os fronteiriços neste segundo mandato socialista-Demo-tucano de Wainer “dinovo”.
- Livramento segundo reportagem da Zé H é o12º município mais violento do Rio Grande guasca. Na avaliação anterior era o 37º.
- Os fiteiros também alardearam que Livramento é zona infestada pela dengue e não que foram encontrados quatro focos de mosquito da dengue.
- Pra completar de encher a lingüiça (com trema) também foi noticiado pelos “fiteiros” a internação de uma paciente com suspeita de Dengue, febre amarela ou leptospirose.
- Diria um gaiato: Não seria uma caganeira? Caxumba? Frieira?
- É provável que nos próximos dias tenhamos um acampamento de bugios na frente da prefeitura solicitando vacina pra febre amarela.
Visite também Blog do Gilmar da Rosa.
A postagem continurá dupla até sanar os problemas.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Em busca dos responsáveis

Belém - Por que a mídia brasileira ainda pensa que é o Fórum Social Mundial que precisa oferecer respostas aos problemas criados pelo modo de produção capitalista? Ignorar tanto a Carta de Princípios do Fórum Social Mundial quanto os fatos que mudaram o mundo desde a realização do primeiro Fórum, ainda em 2001, em Porto Alegre, tem sido a estratégia da mídia para fugir da responsabilidade de tentar ouvir os principais responsáveis pelos atuais problemas da humanidade.Segundo o décimo princípio dessa Carta, “O Fórum Social Mundial se opõe a toda visão totalitária e reducionista da economia, do desenvolvimento e da história e ao uso da violência como meio de controle social pelo Estado. Propugna pelo respeito aos Direitos Humanos, pela prática de uma democracia verdadeira, participativa, por relações igualitárias, solidárias e pacíficas entre pessoas, etnias, gêneros e povos, condenando todas as formas de dominação assim como a sujeição de um ser humano pelo outro”.Ao contrário do que pensa a mídia hegemônica brasileira, que não faz mais do que ecoar o pensamento que tradicionalmente vê o evento como uma lúdica e inconseqüente aventura, a crítica ao reducionismo econômico foi uma das primeiras respostas do Fórum Social Mundial ao canto da sereia do neoliberalismo, que no começo desse século vivia seu apogeu por conta da adoção, pela maioria dos países da América Latina, só para não irmos muito longe, das teses do Consenso de Washington, então a tábua de salvação das economias dos países ditos subdesenvolvidos.Hoje, oito anos e uma grande crise econômica depois, o recente fracasso do neoliberalismo provou que não só outra economia é possível como, também, que os diagnósticos iniciais do Fórum Social Mundial estavam corretos.A condenação do uso da violência como meio de controle social pelo Estado e da sujeição de um ser humano pelo outro, desde sempre foram respostas do Fórum também à intransigência histórica de determinadas nações, coincidentemente berços do modelo de desenvolvimento econômico neoliberal.O recado, porém, não foi ouvido por nenhuma delas, sobretudo pelos Estados Unidos, que um ano depois do primeiro Fórum Social Mundial invadia o Iraque e submetia uma população estrangeira, mediante violência explícita, a rigoroso controle social, tudo em nome de uma guerra dita “preventiva”, eufemismo estadunidense para a predação das riquezas naturais iraquianas. O Iraque “nadar em petróleo” teria sido a principal motivação para sua invasão, conforme declarou, ainda em 2003, o vice-secretário da Defesa dos EUA, Paul Wolfowitz.Conclamar toda a humanidade a respeitar os Direitos Humanos e a estabelecer relações igualitárias, solidárias e pacíficas entre pessoas, etnias, gêneros e povos, também foi uma resposta dos milhares de participantes do Fórum Social Mundial à prática histórica de dominação exercida por determinadas nações sobre outras. Não obstante todo esse clamor, o Estado de Israel continua a massacrar civis palestinos em nome de seus interesses políticos, negando-lhes o direito à cidadania.Embora o Fórum Social Mundial seja tanto um espaço de reflexão quanto de proposição de alternativas, jamais deixou de responder à altura todos os desafios e problemas que se dispôs a enfrentar. Prova disso são as milhares de ações integradas realizadas em centenas de países e muitos dos recentes avanços da cidadania democrática verificados na América Latina, sobretudo naqueles países historicamente marcados por um passado colonialista. E não seria exagero se afirmar que os novos ares que hoje inspiram os cidadãos dos Estados Unidos, após a eleição de Barack Obama, têm muito daqueles que inspiraram milhões de cidadãos nesses quase dez anos de Fórum.O que os detratores do Fórum Social Mundial precisam se dar conta é que quem deve explicações à humanidade, por conta de sua irresponsabilidade, é o atual modelo econômico de desenvolvimento, e não o Fórum. Enquanto os verdadeiros responsáveis pelo fracasso do modelo neoliberal, pelo agravamento das crises energética e ambiental e pelo crescente processo de militarização das relações internacionais continuarem se fazendo de desentendidos, apontar suas contradições continuará sendo a melhor resposta que o Fórum pode lhes oferecer.
Marcelo Silva Duarte do La Vieja Bruja

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Seja Bem Vindo (a)

Olá Amigos!
Obviamente que todos vocês que aqui estão é porque leram à postagem de mudança do outro Blog. Agradeço a participação de todos e cada um de vocês ao longo de quase vinte meses de blogagem, que muito me honraram e também me colocaram na responsabilidade de não apenas manter a constância das postagens como também da coerência dos assuntos propostos a serem discutidos. Espero sinceramente re-inaugurar um espaço participativo de discussão construtiva e relevante acerca de temas políticos, econômicos e principalmente combater a mídia corporativa e golpista que se instalou no país. Conto com a participação de todos na construção deste novo espaço que é de todos e de cada um de nós. O espaço continuará em construção e no decorrer dos dias iremos melhorando cada item. Gracias pela migração, especialmente aos companheiros blogueiros que me incluíram nos links de seus blogs. Acredito deveras nesta blogagem coletiva e solidária que tem sido construída a partir de informações e opiniões da mídia alternativa.
Grande abraço a todos e sejam bem vindos (as).