sábado, 16 de janeiro de 2010

Incompetência Santanense

Calma, calma aí pessoal. Não estou chamando ninguém de incompetente, quem diz isso é um dos jornais (?) da cidade, também conhecido como “Panfleto da Tamandaré”.


-A suposta incompetência está estampada no editorial de ontem do “Panfleto”.

-Via de regra, é a opinião do “Panfleto” e de seus proprietários.

-Vocês devem estar imaginando: O Panfleto saiu do armário, caiu na realidade.

-Nada disso.

-É mais um daqueles editoriais que te levam do nada para lugar nenhum.

-O “Panfleto” , em sua infinita bondade e ingenuidade editorial sugere a união dos “irresponsáveis” santanenses para unirem-se politicamente (fácil assim).

-Esqueçam os partidos políticos e elejam alguém da cidade.

-Façam um acordo.

-Ignorem as siglas.

-Olvida-se o panfleto que estar filiado a algum partido politico é condição sine quanon para ser votado.

-Não se disputa eleição pelo pseudo Partido de Santana.
-O "Panfleto" quer que você pense que partido político é tudo igual.
- Que todos os governos são iguais aos de Yeda "a louca".
- A mesma Yeda "a louca" que dias atrás elogiou o "Panfleto", num artigo de quinta (categoria).
-O editorial é outra piada pronta amigo (a) leitor(a).

-Sabe em que influenciará sua vida á opinião do panfleto?

-Em nada.

-Absolutamente nada.

-Publico abaixo o editorial do “Panfleto”, para que você leia e se delicie com a intelectualidade fronteiriça e tartufa.
-Tente Compreender e depois ria.
 
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Editorial - sexta feira, 15 de janeiro de 2010
 
Incompetência santanense


É incrível o quanto Sant' Ana do Livramento é incompetente. Não que isso seja um impropério, esbravado, lançado com a finalidade de ofender esse ou aquele. Livramento registra incompetência a cada quatro anos quando repete-se pelas ruas: "falta lideranças", "não dá para confiar em ninguém", "cada um tem o político que merece" , ou a caminho das urnas, no dia da eleição: "vou votar só para assinar o título", "são todos ladrões", "só querem se arrumar".



A Livramento não compete julgar, pois, nas eleições provém dela própria que ela elege, salvo, claro os para-quedistas que, com promessas, dinheiro, alguma doação, um sopão, um churrasco, pagando uma conta de luz, conseguem alguns votinhos que os ajudam a ocupar um banco na AL ou no Congresso Nacional.



Enquanto isso, os nomes daqui, originários no não entendimento - ou seja, não conseguem se entender a ponto de fazer com que um santanense ocupe uma vaga na Câmara Federal e outro na Assembléia. Vale recordar. São mais de 50 mil votos. Insuficientes para eleger um estadual e um federal?



Realmente, não compete a Livramento a possibilidade de unir sua população em torno de um ou dois nomes, pois o interesse individual sempre prevaleceu acima do coletivo.



A incompetência santanense é, por certo, a principal irresponsável a prejudicar o desenvolvimento a partir da não representatividade político-partidária. Por óbvio, depreende-se: deputado, federal ou estadual, digno de depurar o pensamento local, não houve até agora, pois prevalece a premissa de que todos os políticos são iguais.



As eleições de 2010 começaram. Sim. Agora, em janeiro, bem no início do ano, enquanto a signficativa maioria permanece aguardando, aqueles a quem compete escolher, sequer se importam com o amanhã.



O quão incompetente é o pensamento... O dia em que o cidadão perceber que compete a ele mudar o condicional, o status quo, por certo, ciente de suas competências como munícipe, agirá, deixando a zona de conforto do esperar.



Mas, até lá... Quanta incompetência, santanense!


3 comentários:

  1. Não acredito mais na política deste pais.
    Voto facultativo já.. Vou as urnas perder tempo tenho votado nulo.
    Voto obrigatório e o autoritarismo político.
    O voto facultativo é, sem dúvida, mais democrático e aufere melhor a vontade do eleitor.
    O voto obrigatório é uma tendência ao retrocesso, ao atraso, porque podemos obrigar um cidadão a votar, mas não há quem o obrigue a se deter, a estudar, a analisar, a avaliar um assunto complexo, como é o sistema de governo, por exemplo. Certas pessoas se interessam e outras não. Aliás, é um direito institucional do cidadão não se interessar por determinado assunto.
    O voto é, pois, um direito do cidadão, é a hora sublime do exercício da democracia, visto que é o momento em que o poder é exercido diretamente pelo povo.
    Ao tornar-se obrigatório, deixa de ser um direito e passa a ser uma imposição. Deixa de ser a livre manifestação para transformar-se em manifestação forçada, que caracteriza a ausência de liberdade.
    Não existe democracia, mas processo democrático.
    Estamos em uma democracia e somos obrigados a votar. VOTO FACULTATIVO ISTO SIM É DEMOGRACIA!

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  2. Voto obrigatório

    Voto obrigatório e o autoritarismo político.
    O voto facultativo é, sem dúvida, mais democrático e aufere melhor a vontade do eleitor.
    O voto obrigatório é uma tendência ao retrocesso, ao atraso, porque podemos obrigar um cidadão a votar, mas não há quem o obrigue a se deter, a estudar, a analisar, a avaliar um assunto complexo, como é o sistema de governo, por exemplo. Certas pessoas se interessam e outras não. Aliás, é um direito institucional do cidadão não se interessar por determinado assunto.
    O voto é, pois, um direito do cidadão, é a hora sublime do exercício da democracia, visto que é o momento em que o poder é exercido diretamente pelo povo.
    Ao tornar-se obrigatório, deixa de ser um direito e passa a ser uma imposição. Deixa de ser a livre manifestação para transformar-se em manifestação forçada, que caracteriza a ausência de liberdade.
    Não existe democracia, mas processo democrático.

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  3. Realmente Gilmar é lamentável essa linha adotada por essa gente, até seria cômico se não fosse trágico a forma como tentam empurrar goela abaixo tamanhas baboseiras como essa do Partido de Sant'Ana, como se todos tivessem de abdicar de suas convicções, suas ideologias, seu livre direito de organizar-se dentro da sociedade das mais diversas formas para satisfazer um absoluto imediatismo hipócrita. Mas isso é a cara desse senhores, não se pode esperar outra coisa, eu até me divirto muito quando eles citam as "forças vivas" do município, das quais eu não faço parte, assim devo de ser um "finado" nesse contexto, já que nessa lógica nunca serei escutado.
    Como tu mesmo bem dizes: "O Raça!"

    Pelo que foi publicado no Panfleto e pelas tuas observações pertinentes, revisei alguns textos meus e me deparei com este que escrevi ano passado para a participação em um Debate sobre Democracia no curso que realizo de Licenciatura em Sociologia, o qual transcrevo a seguir :





    DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

    A democracia em nosso país, ou melhor, o modelo escolhido talvez não seja aquele que todos esperamos, está longe disso, ainda assim é um modelo democrático.

    Uma democracia representativa que sofre, é verdade, distorções no momento em que representantes por interesses diversos, composições e acomodações pelo poder, se distanciam daquilo que é prioridade de quem os colocou lá, realmente há nesses casos uma inversão de prioridades. Mas será que a culpa é da Democracia e seu liberalismo ou do modelo democrático por nós adotado? E a culpa do erro, é de quem escolhe ou de seus representantes? Porque fica simples para cada um de nós apontarmos um culpado e ponto final. Podemos culpar os representantes por errarem, culpar os eleitores porque escolheram seus representantes erradamente, mas quem estará certo ou errado? Quem serão os bons e os maus? Certamente serão considerados conforme a subjetividade de cada indivíduo ou até pelo julgamento de seus atos.

    Em um país de enormes desigualdades e desajustes sociais, onde há má distribuição de renda e concentração de riquezas na mão de poucos, assim como a falta de recursos básicos, ocorre sim sistematicamente abuso de poder e abuso financeiro daqueles que mais possuem sobre os menos favorecidos, momentos em que sempre se aproveitam das fragilidades destes, corrompendo assim a democracia representativa.

    Crises e problemas todos os países enfrentam, independente de seus sistemas e formas de governos, cada qual com sua dimensão, até porque essas questões não são somente de seus representantes e sim de toda a Sociedade e necessitam de medidas pertinentes advindas de seu conjunto social.

    Se em nosso país, na nossa Sociedade sofremos com várias falhas e injustiças como resultado de inúmeros problemas sociais que enfrentamos, temos como dever de cidadão procurar equacioná-los, mas muitas vezes pelo comodismo e imobilismo dos atores que fazem parte desses problemas, o que de certa forma se torna muito conveniente para representantes agirem sem a pressão da manifestação popular e até pela forma do nosso sistema de democracia representativa, nos afastamos da questão, nos omitimos de participar, dando a preferência pela cobrança de uma solução, que as vezes não há por parte dos representantes, repassamos nossas responsabilidades como atores sociais e não exercemos nossa cidadania em toda sua plenitude dentro do processo democrático.

    Luis Marcelo Maciel Larruscain

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