segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Lixo fronteiriço


Como prometido, estou voltando aos teclados a partir de hoje e obrigado a falar sobre temas velhos, demandas antigas e soluções inatingíveis.

Já algum tempo distante da fronteira, (exceto finais de semana), sem poder acompanhar o dia a dia politico(?) e administrativo (?) do Rincão do atraso, sem poder ouvir os “fiteiros” do PIG fronteiriço e tampouco ler os editoriais bovinos do panfleto, vou distribuir minha energia e o meu tempo para o cenário estadual e nacional, evidentemente que sempre teremos espaço para nossa querência, mesmo sem muita ênfase.
Acompanhando os noticiários e meus companheiros blogueiros na fronteira, vejo que o que mais está bombando em Livramento, é o lixo.

Todos eles.

Orgânico.

Politico.

Sólido.

Administrativo.

Acumulado.

A coleta do referido, ou mesmo o não recolhimento.

A taxa do referido.

O preço do desgraçado do lixo.

Dinheiro que vai para o “lixo”

Ou vai para...(?)

A solução para o lixo, esta muito assemelhada ás minhas idas e vindas para a fronteira.

Ou seja, contratação emergencial.

O caradurismo de apresentarem dois caminhões para coletar lixo de mais de 80 mil pessoas, extrapolou qualquer limite.

O Panfleto da Tamandaré não deve ter opinião sobre isso.

O prefeito “Wainer dinovo” tampouco.

E a câmara de Vereadores(?) nunca teve.

A sorte é que a população do Rincão do Atraso continua diminuindo.

Aliás, fugindo.

Eu, pela enésima vez fiz isso. Entretanto, não será a última.


3 comentários:

  1. Parabéns pelo retorno. Tudo agora tera outro sabor. Sei que és pauta obrigatória para tantos aqui na fronteira e já estava ficando um marasmo sem as tuas opiniões, teu humor (negro para alguns), tuas tiradas e aquela velha crítica tão necessária, já que ombudsman nunca pesaram o pé neste Rincão do atraso. Boa volta, boas críticas e muitos leitores. Com os votos duCANA.

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  2. Gracias Professor. Entretanto, necessáriõ são os teus textos.

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  3. Esse negócio do lixo foi tudo jogada ensaiada, senão vejamos:
    1) a nova empresa é de um dos donos da antiga;
    2) a problemática do contrato emergencial, já que a outra empresa estava nesta condição há cinco anos, bastante tempo para não ser feita uma licitação. Agora, com esta nova empresa levam até o final do mandado do atual alcaíde;
    3) de uma hora para outra começou a falhar o recolhimento, mesma tática usada no inicio da administração do PSB para justificar a contratação emergencial.
    Um questionamento, todos sabemos que na administração pública as verbas tem destino e não podem ser desviadas para outras despesas. Então perguntamos para onde foi a taxa do lixo, diga-se de passagem "ALTÍSSIMA", já que não foi paga a empresa PRT. Mistérios que somente um MP atuante poderia nos responder. Seja bem vindo, sempre é bom uma voz que discorde da voz corrente, leia-se tamandaré.

    Att.

    Benjamin

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