quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

PIB? O que importa é o Bem Estar da população.

Vejo no twitter um post do Zé de Abreu com link para a seguinte notícia "Entre 150 países, o Brasil apresentou o maior ganho de bem-estar nos últimos cinco anos, segundo pesquisa feita pela empresa internacional de consultoria Boston Consulting Group (BCG), com base em 51 indicadores econômicos e sociais". (http://bit.ly/UrpqoC)
 
Lendo a matéria, me lembrei de ouvir recentemente no rádio que "uma das propostas da Rio+20 era que os países buscassem este tipo de metas, ao invés de simplesmente valorizar os números do PIB (Produto Interno Bruto)". Qual a razão disso? Simples, o que interessa ao cidadão é o seu Bem-Estar, traduzido em oportunidades, renda familiar, acesso aos bens de consumo, saúde, educação, etc... O PIB é tão somente uma "estatística contábil financeira".
 
Um exemplo que deixa isso claro é que o lucro do Banco do Brasil e da CEF são contabilizados no PIB de Brasília, pois ali estão as sedes dos 2 bancos públicos. Dividindo-se estes bilhões por 2,5 milhões de habitantes do DF, o resultado é que "o PIB per capita de Brasília é o dobro da média nacional". O que isso significa para mim? Nada. Nem um centavo do lucro dos 2 bancos veio para o meu bolso de cidadão brasiliense (há 30 anos).
 
É sem nenhuma saudade que a gente ouvia o velho discurso da época da Ditadura de que "o País vai bem, embora o povo vá mal". Ou: "temos que deixar o bolo crescer para pensar em dividi-lo". O Governo Lula mostrou que não se pode pensar em "País" sem pensar "em povo". Apesar de toda má-vontade dos "analistas econômicos oficiais" da grande mídia, que previam crise sobre crise para o Brasil todos os dias nos últimos 10 anos, o cidadão comum, povo e eleitor, entendia que estavamos no caminho certo, de crescimento econômico e melhoria na qualidade de vida das pessoas. Dai a popularidade de Lula e Dilma, traduzidos em votos para os partidos da base aliada ao Governo nas últimas eleições.
 
A velha mídia perde credibilidade porque tenta negar a todo custo o que o mundo inteiro reconhece: o Brasil mudou e está mudando para melhor. Já dizia a voz das ruas "O povo não é bobo..."
Diz o documento divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social: "No período de 2006 a 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu a um ritmo médio anual de 5,1%. E o ganho social brasileiro, apresentado pela pesquisa da BCG, é equivalente ao de um país que tivesse registrado expansão anual de 13% da economia".
 
Mais adiante vem a pá de cal no discurso reacionário contrário às politicas de distribuição de renda aplicadas no país: “O Bolsa Família acaba sendo um programa com custo muito baixo, de menos de 0,5% do PIB. E cada real investido gera, por meio de um efeito multiplicador, impacto no PIB brasileiro de R$ 1,44. Dessa forma, além de contribuir para a economia local, o programa é significativamente contributivo para a economia brasileira”. Surpresa? Keynes, com sua "teoria desenvolvimentista" já provava isso há muito tempo, para ser mais exato, desde 1936. O que faltava era governantes com compromisso com o bem-estar da população para colocar isso em prática, ao invés de seguir as cartilhas "neo-liberais" de "desintervenção crescente do Estado". Até que veio um tal de Lula Presidente. Daí, a velha mídia e as "zelite" pira...
 
Por Fernando Frajola no Brasilianas.Org 

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