quinta-feira, 21 de março de 2013

Sou petista, mas não sou do PT


O título parece contraditório, mas não é; Explico:
Por consideração aos leitores deste blogue,  pessoas que me seguem desde o blogue anterior e também aos seguidores que tenho hoje  no twitter e facebook , e também aos críticos contumazes, quero dizer que minha militância política nas redes não está atrelada a cargos, funções ou comprometimentos outros com o PT, seus dirigentes, deputados/as, governos ou tendências partidárias.
Terminantemente, não ocupo cargos no PT, não sou dirigente, não faço parte de nenhuma estrutura do partido, não estou vinculado a nenhuma instância seja ela partidária ou de correntes internas do PT. Sou apenas militante com opiniões próprias, sem alienar nenhuma vírgula do que escrevo, penso e digo.
Este quase desabafo, se faz necessário em vista de que pessoas desinformadas tentam  desqualificar minhas intervenções, equivocadamente me vinculando a este ou outro político petista. O que,  via de regra não seria nenhuma desqualificação, até porque acho legítima esta defesa. Entretanto, minha atuação não está , nunca esteve,  e creio que jamais estará vinculada a quem quer que seja.
Ao oposto do costumeiro, ou do que sai na mídia, minhas opiniões não são pagas, não vendo consciência, não escrevo ou  falo o que mandam. Falo apenas e simplesmente o que penso.
Pra ilustrar isso, nada mais oportuno  que lembrar de uma brincadeira na rede que chamamos #BolsaTweet , uma gaiatice  e contraponto a tucanalha que insinua que quem fala bem da Dilma e Lula é pago pra fazê-lo. Poderia relatar intermináveis episódios militantes em que me envolvi desde muito tempo.
Atitudes e atividades que não se monetariza se faz por ideologia. Recordo de quando fui a Pelotas, como panfleteiro voluntário defender a eleição do Marroni pra prefeito, da mesma forma  a Caxias do Sul fazer o mesmo pra eleger Pepe Vargas, também perambulei por Santa Maria em defesa de Valdeci Oliveira.  Em mutirões voluntários.
 Os incrédulos e os fanáticos e carreiristas diriam: Todo e qualquer militante o faria. Creio que sim. Entretanto, não conheço pessoalmente nenhum dos três citados e que hoje são Deputados e um é Ministro.
Perguntem a eles se me conhecem. Talvez tenham ouvido falar do tal Gilmar da Rosa.
Pra, além disso, e pra despeito dos que tentam me desqualificar na militância que faço, lhes digo; A maioria de minhas demandas, inclusive políticas, foram e algumas vigoram, atendidas por políticos de oposição ao PT. Frutos de relações pessoais e de respeito que às vezes falta no bom, necessário e salutar debate.
Existe um ditado popular que diz o seguinte: Fulano saiu da pobreza, mas a pobreza não lhe abandona, ou não saiu dele. Pois, vejo que o debate político muitas vezes se assemelha a esta ilustração. Parece que as pessoas se esforçam, sentem prazer em travar a discussão política de forma rasa, rasteira; fazem questão de obstaculizar questões de fundo. 
Por derradeiro, fiquem a vontade em me chamar de petista, petralha, esquerdista, socialista, às vezes radical, insubordinado, replicante, provocante, chato, instigador, agitador, apedrejador. Enfim, juntem tudo isto, mas não me misturem na classe batedor de palmas, não me associem a nada parecido com ovelha, ...
Sou petista e socialista.

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