O título parece contraditório, mas não é; Explico:
Por consideração aos leitores deste blogue, pessoas que me seguem desde o blogue anterior
e também aos seguidores que tenho hoje
no twitter e facebook , e também aos críticos contumazes, quero dizer
que minha militância política nas redes não está atrelada a cargos, funções ou
comprometimentos outros com o PT, seus dirigentes, deputados/as, governos ou
tendências partidárias.
Terminantemente, não ocupo cargos no PT, não sou dirigente,
não faço parte de nenhuma estrutura do partido, não estou vinculado a nenhuma
instância seja ela partidária ou de correntes internas do PT. Sou apenas
militante com opiniões próprias, sem alienar nenhuma vírgula do que escrevo,
penso e digo.
Este quase desabafo, se faz necessário em vista de que
pessoas desinformadas tentam
desqualificar minhas intervenções, equivocadamente me vinculando a este
ou outro político petista. O que, via de
regra não seria nenhuma desqualificação, até porque acho legítima esta defesa.
Entretanto, minha atuação não está , nunca esteve, e creio que jamais estará vinculada a quem
quer que seja.
Ao oposto do costumeiro, ou do que sai na mídia, minhas
opiniões não são pagas, não vendo consciência, não escrevo ou falo o que mandam. Falo apenas e simplesmente
o que penso.
Pra ilustrar isso, nada mais oportuno que lembrar de uma brincadeira na rede que
chamamos #BolsaTweet , uma gaiatice e
contraponto a tucanalha que insinua que quem fala bem da Dilma e Lula é pago
pra fazê-lo. Poderia relatar intermináveis episódios militantes em que me
envolvi desde muito tempo.
Atitudes e atividades que não se monetariza se faz por
ideologia. Recordo de quando fui a Pelotas, como panfleteiro voluntário
defender a eleição do Marroni pra prefeito, da mesma forma a Caxias do Sul fazer o mesmo pra eleger Pepe
Vargas, também perambulei por Santa Maria em defesa de Valdeci Oliveira. Em mutirões voluntários.
Os incrédulos e os
fanáticos e carreiristas diriam: Todo e qualquer militante o faria. Creio que
sim. Entretanto, não conheço pessoalmente nenhum dos três citados e que hoje
são Deputados e um é Ministro.
Perguntem a eles se me conhecem. Talvez tenham ouvido falar
do tal Gilmar da Rosa.
Pra, além disso, e pra despeito dos que tentam me
desqualificar na militância que faço, lhes digo; A maioria de minhas demandas,
inclusive políticas, foram e algumas vigoram, atendidas por políticos de
oposição ao PT. Frutos de relações pessoais e de respeito que às vezes falta no
bom, necessário e salutar debate.
Existe um ditado popular que diz o seguinte: Fulano saiu da
pobreza, mas a pobreza não lhe abandona, ou não saiu dele. Pois, vejo que o
debate político muitas vezes se assemelha a esta ilustração. Parece que as
pessoas se esforçam, sentem prazer em travar a discussão política de forma rasa,
rasteira; fazem questão de obstaculizar questões de fundo.
Por derradeiro, fiquem a vontade em me chamar de petista,
petralha, esquerdista, socialista, às vezes radical, insubordinado, replicante,
provocante, chato, instigador, agitador, apedrejador. Enfim, juntem tudo isto,
mas não me misturem na classe batedor de palmas, não me associem a nada
parecido com ovelha, ...
Sou petista e socialista.
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