quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ipea: classe média engorda. 18 milhões melhoraram de vida.

Na foto, um detrito de maré baixa


Em três anos, 18,5 milhões de brasileiros sobem na escala social, diz Ipea
Segundo pesquisa, ascensão se concentrou no Sudeste e no Nordeste. Ipea caracteriza renda individual de R$ 465 ao mês como ‘classe alta’.


O número de brasileiros que ascenderam socialmente entre 2005 e 2008 – passando da classe baixa para a média e da classe média para a alta – foi de 18,5 milhões de pessoas entre 2005 e 2008, de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada nesta quinta-feira (5).

De acordo com o órgão ligado ao governo federal, 7 milhões de pessoas passaram para a classe média no período e 11,5 milhões de pessoas ingressaram na classe alta. A pesquisa foi feita principalmente com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).




A metodologia usada pelo Ipea foi usar dados de 2001 para dividir a população em três grupos com o mesmo número de pessoas e verificar qual era a renda máxima em cada grupo.Segundo a classificação, o primeiro grupo, da classe baixa, ficou com renda de até R$ 188 por pessoa (em valores de 2008, ou seja, atualizados pela inflação) por mês; o segundo grupo, ou classe média, tem renda de entre R$ 188 e R$ 465; e o terceiro grupo, a classe alta, com renda de mais de R$ 465 por pessoa.



O Ipea então calculou os valores equivalentes a esses para cada ano, de 1995 a 2008, e verificou quantas pessoas entraram e saíram de cada grupo, por esse critério de renda, em cada ano.O segmento de baixa renda representava 34% da população em 1997, número que passou para 26% em 2008, a menor participação desde 1995.

Já o segundo grupo, a classe média, representava 21,8% da população em 1995, expandindo-se até alcançar 37,4% da população em 2008. A classe alta, que era 35,8% da população em 1998, também aumentou sua participação até representar 36,6% dos brasileiros em 2008.

Clique aqui para ler a reportagem completa no G1.

E aqui para ir ao estudo completo do Ipea.

Nenhum comentário:

Postar um comentário