O presidente municipal
do PSB de Porto Alegre, faz uma efusiva defesa e até ilustração sobre o que representa "pra
eles" a candidatura da Deputada Manuela Dávila pra Prefeitura da capital.
Segundo o socialista,
"Fazendo uma comparação tecnológica, Manuela representa o já popular smartphone,
enquanto as demais candidaturas à Prefeitura de Porto Alegre representam os
primeiros telefones móveis, como o lançado no ano de 1973 em Nova Iorque, com
25 cm de comprimento e 7cm de largura, pesando “apenas” 1 quilo e com uma
bateria que durava 20 minutos. São aparelhos que tem como função principal a
comunicação, por voz ou dados, mas que exercem isso de modo muito diferente.
Algo como comparar o modelo analógico com a tecnologia 4G."
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texto completo.
De fato, a comparação
mais apropriada para o governo que a candidata Manuela propõe deve ser reduzida
aos avanços naturais da tecnologia das comunicações que, por sinal, são
descartados e substituídos por novidades, em uma alta velocidade movimentada
por uma indústria estrangeira voltada mais para o lucro do que para o efetivo
uso de novas ferramentas com responsabilidade social.
Além da evidente
imaturidade como gestora, a candidatura da coligação PSB e PCdoB, que padece de
contradições inexplicáveis (como ter um candidato a vice-prefeito que era da
atual administração, o apoio do agronegócio, além de seu líder Aldo Rebelo ter
compactuado com o código florestal mais atrasado do país) se insere na lógica fácil de se apresentar
como "o novo" apenas por conta da idade, quando é uma profissional da
política acostumada às disputas eleitorais na última década.
E como parte dessa
premissa, já que é mais nova entre os candidatos, julga-se no direito de
diminuir conquistas extremamente importantes como foram os 16 anos do pT na
prefeitura invertendo prioridades, acumulando conceitos e práticas que
continuam sendo implantados pelos governos do PT em âmbito nacional com Lula e
Dilma e no nível estadual com Olivio e Tarso, priorizando as políticas públicas
para quem mais precisa, transformando Porto Alegre em referência internacional
do FSM, da democracia participativa e da qualidade de vida.
Nem interessa a mídia,o
aparelho eletrônico, vinil ou CD, para se ouvir música. Primeiro, antes de tudo
tem que se saber compor a música de qualidade.
Talvez na lógica da tecnologia
4G, a candidata Manuela tenha conseguido fazer cursos de Gestão pública em
Haward, mais um (?) na Espanha e outro
curso na Holanda em tão curto espaço de tempo. Atrasados somos nós que temos
que ralar anos pra fazer uma mísera graduação ou cursinho de tecnólogo.
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