sábado, 3 de agosto de 2013

Qualquer semelhança, não foi mera coincidência

 
(tomando apenas esses dois exemplos)

Muitas pessoas se recusam (algumas por incapazes, mesmo; e outras por má-fé) a tentar entender o porquê de Brasil e Uruguai terem, hoje, presidentes presos e torturados pelas ditaduras de ontem.
...
Onde foi que erramos, se perguntam.

Ambos carimbados como comunistas e terroristas. Ainda hoje muitos pensam assim.

A pergunta correta a ser feita, no entanto, é: onde foi que eles acertaram?

O máximo que posso fazer é arriscar alguns palpites:

- Acertaram em ter a convicção de que uma luta só vale à pena se feita em benefício de todos, e não apenas de uns poucos;
- Acertaram em não abandonar suas convicções, ao longo do tempo, em prol das facilidades que o sistema poderia lhes oferecer;
- Acertaram, acima de tudo, porque sabiam que nós, brasileiros e uruguaios, um dia acertaríamos nas nossas escolhas.

Onde foi que erraram?

Erraram - e seguem errando - em um erro primário: pensarem que são superiores a tudo.

Dilma e Mujica são presidentes porque são como nós somos. Porque querem o que queremos.

É simples, mas tem quem não entenda!
 
 

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