quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, dois sabujos


Saiu no "Globo"

“STF: repasse de verba pública ao MST é ilegal – Presidente do Supremo critica violência do movimento e diz que autoridades não podem tolerar invasões… Ontem, ele (Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat) convocou a imprensa para dizer que os repasses de dinheiro público a movimentos que atuam dessa forma são tão ilegais quanto as invasões realizadas durante o Carnaval.”


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Quer dizer que o Supremo Presidente do Supremo se dá ao trabalho de convocar a imprensa na quarta-feira de Cinzas?
Por que será?
Com medo que o Carlinhos Brown e o Salgueiro monopolizassem o noticiário?
Porque seu concorrente, o Ministro Marco Aurélio de Mello, ocupou espaço no PiG (*) com a história – clique aqui para ler – de que é proibido usar a internet para passar um e-mail que contenha o nome de Dilma Rousseff?
Gilmar Dantas, segundo Noblat, resolveu expressar sua opinião irrelevante sobre um assunto que pode estar na pauta do Supremo.
O Presidente Supremo do Supremo, Ele pode tudo.
Por que a opinião dEle sobre o MST interessaria?
Ele não inovou nada: os editoriais do Estadão dizem isso segundas, quartas, sextas e domingos…
A opinião dEle sobre o MST – fora dos autos – me interessa tanto quanto a do Carlinhos Brown.
A opinião dele só interessa quando expressa em votos, num julgamento no Supremo.
Fora dos autos, não vale um tostão furado.
A certa altura, Ele diz assim: “… a sociedade tolerou excessivamente esse tipo de ação por (êta, cacofonia, senhor Presidente!) razões diversas (???), talvez um certo paternalismo, uma certa compreensão (???), mas isso não é compatível com a Constituição”.
É o que se chama de “sociologia de botequim”.
Antes de pronunciar truísmos dessa natureza, Ele deveria consultar seu patrono e mentor, o Farol de Alexandria, que daria um verniz acadêmico a essas banalidades.
O Farol de Alexandria é especialista em não dizer nada e fazer com que os outros o levem a sério.
Gilmar Dantas, segundo Noblat, ainda não chegou lá.
A “entrevista” dEle não tem nenhum valor legal.
É uma tentativa de intervir no processo político e mais nada.
E começar a maratona de mídia pós-carnavalesca.


Via Coversa Afiada


Como considero estes dois capa preta a decadência do judiciário brasileiro, desejo vida longa ao MST e continuaremos na campanha da Dilma 2010.

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