quinta-feira, 2 de julho de 2009

Panfleto, latifúndio e desenvolvimento


Como todos no Rincão do Atraso e por extensão, Província do neosocialista “wainer dinovo” e seus aliados demotucanos sabem que o Panfleto da Tamandaré tem em seus quadros gentalha do quilate de Polibio Braga e Rogério Mendelski que são o símbolo do mercantilismo “jornalístico (?)” e panfletário. Entretanto, hoje me surpreendi com a coluna do meu amigo Duda Pinto, que entre outros temas trata de viagens e formaturas de “gente de bem” e outros ricos da cidade, além de outras subjetividades. Ocorre que o interino da coluna o Edis Elgarte (também amigo), aborda um tema interessante, mas com viés distorcido.
Leia o tópico:
ESTRADAS

Comentário de um produtor rural durante um encontro da classe, ontem, revela a situação das estradas do interior do município, que há muito vem sendo tema da preocupação de quem produz: "levei 5 horas para percorrer 90 km, sábado". Sem estradas, não existe desenvolvimento. É preciso trazer esse assunto à baila com foco em solução, não apenas como tema de debate.


Faz-se mister aqui dizer que nada tenho contra estradas arrumadas. Entretanto, é bom salientar que o desenvolvimento “citado” é justamente o motivo de ter jogado este Rincão no mais profundo atraso. É chegada à hora de dizer pra este latifúndio, confundido sempre com desenvolvimento que este tempo já passou. Esta gente que gera 1 (um) emprego a cada mil hectares “plantando boi” de forma extensiva e pagando salário liquido de 400 pila pra cada peão, que vende os bichinhos de guampa vivos, que vão gerar renda e trabalho noutro lugar, que agregam valor em outros municípios que vão eles mesmos entapetarem suas passadas, que façam estradas a pá. Sugiro aos defensores do latifúndio que carreguem pedrinhas no bolso para pavimentar mais de 3 mil km de estradas vicinais. Desta forma 180 famílias ricas e cheias de campo não estragarão suas belas pick ups.

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