quarta-feira, 31 de março de 2010

Confissões do Panfleto

Jamais imaginei que um dia concordaria com os editoriais do Panfleto da Tamandaré. Entretanto, a vida é cheia de agradáveis surpresas.
- O editorial de hoje do Panfleto é uma auto confissão.
- Uma descarga de consciência, um auto retrato.
- Diria que neste dia se olharam no espelho.
- O Panfleto se descobriu num gupo, ou melhor, num "grupelho" como diz o editorial.
- Está um primor.
- São uns gênios.
Parabenizo os integrantes do sub-PIG fronteiriço pela coragem de se posicionarem de forma tão explicita.
Leia abaixo o editorial com azimute e tudo do Panfleto da Tamandaré:

Os bons, os maus e os pústulas
Livramento é uma cidade maravilhosa. Exceto por alguns elementos que integram pequenos grupos. Aliás, grupelhos. Pelo menos, estão a cada tempo, reduzindo-se, em número, esses pústulas que vivem de buscar no que os outros expressam, falam ou pensam, sua própria imbecilidade rotunda. São os embusteiros sociopatas que querem a atenção de alguém para o que apontam iradamente como verdade absoluta. E, talvez, colham um ou dois discípulos igualmente raivosos.

São os rancorosos que lutaram sempre para se excluírem do processo político ao natural. Taxados de incompetentes pelo exercício contínuo da própria incompetência, comprovada, porém, sem que reconheçam-se. Depois, utilizam como argumento o fato de não terem opinado ou de não estarem na foto, seu grande e maior interesse. Chegou o tempo da retomada na Operação Carrapato, eis que começam a surgir os candidatos. A isto, àquilo, mas sobretudo candidatos, resolvendo tudo, prometendo tudo. São o público alvo dos grupelhos.

São os que se dividem em dois perfis básicos. Os vigaristas e os moitas.

Os primeiros são de uma evidente incapacidade de convívio com a sociedade. Vivendo de aparências, os mesmos que alardeiam críticas sobre tudo e todos, porém suas contas estão pendentes e seu crédito abalado. Ainda assim, exigem ser chamados pelo título (que por vezes nem detém) e depois pelo nome.

Os moitas, entretanto, são os mais curiosos. Vivem de aplicar golpes, muitos dos quais mirabolantes. Impressionam pela impressão de sucesso que passam, pelos veículos que utilizam. Normalmente, nada está registrado em seu nome e seu passado é condenável em ações que prejudicaram segmentos diversos, porém permanecem na moita, de onde saem esporadicamente para uma nova picaretagem e para onde retornam depois.

É tempo de extirpar tais perfis do cotidiano santanense, pois são, entre outros motivos, os principais responsáveis pelo insucesso alardeado. Prevalece o velho ditado: enquanto os bons não desejam ocupar os espaços, os maus fazem questão de fazê-lo.
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Clique aqui e veja que eles também chamam pequenos produtores e assentados de "Sem Terras"
Eles sempre se superam.
São geniais.


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