Desde o advento da redemocratização no Brasil, participei ativamente de todas as campanhas politicas para presidente, como estudante,militante e dirigente partidário que fui. Não tenho a menor dúvida em afirmar que esta foi a campanha mais rasteira,odiosa e a mais baixa que presenciei. Foi incrível como a direita brasileira se reduziu as baixarias de esgotos, esparramando uma onda de ódios, religioso, étnico e geográfico. Curiosamente o candidato que representava esta corrente ideológica de extrema direita usava o bordão: “Serra é do bem”. O cinismo e o estimulo impetrados pela campanha da direita levou seus militantes a uma batalha medieval do “bem contra o mal”, negros contra brancos,sulistas e nortistas, feministas e mulheres do lar, padres do bem e do mal, pastores e bispos do bem e do mal. É imperativo que estas feridas cicatrizem ou venham a luz do debate na sociedade. Agora é o momento de se fazer os ajustes de maneira séria e republicana.
Não se faz discussão séria, como é o caso do aborto usando o anonimato.
Não se discute união civil entre pessoas do mesmo sexo por e-mail e de maneira preconceituosa.
Aliás, com a campanha difamatória e anonima que vimos, cabe a vigorosa investigação e punição dos responsáveis. Como é o caso desta menina que está sendo processada por xenofobia no twiitter.
Vivemos num país em que todas as instituições democráticas funcionam, e é nestas instâncias que deveremos retomar os debates.
A não observância destas regras apenas adiará a discussão para a próxima eleição e talvez com táticas mais perversas e mofadas.
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