quinta-feira, 7 de maio de 2009

A prova de que há uma articulação entre o Piratini e a RBS






Em 24 horas tucanos fazem um projeto educacional e o lançam através de Zero Hora

Segunda-feira passada, dia 4 de maio, o jornal Folha de S. Paulo, estampava a seguinte manchete principal:

“MEC propõe mudar o ensino médio” (ver fac-símile acima). E informava, também na capa: “Atuais 12 disciplinas seriam reunidas em apenas quatro grupos temáticos; projeto será analisado nesta semana”.

No dia seguinte, terça-feira passada, 5 de maio, o jornal Zero Hora, estampava a seguinte manchete principal:

“Rede estadual planeja agrupar disciplinas em só quatro áreas” (ver fac-símile acima). E informava, também na capa: “Os grupos seriam: Linguagens, Matemática, Ciências da natureza, Ciências humanas”.

Ao contrário do diário paulistano, ZH foi mais prolixa na informação e alertava que a decisão já estava tomada: “Conforme a secretária de Educação, Mariza Abreu, em lugar da atual divisão em disciplinas, a base serão [Argh! Chega a doer no ouvido!] quatro grandes áreas do conhecimento”.
Isso que se chama agilidade administrativa pelo alto! A tucana Mariza Abreu copia grosseiramente um projeto do governo federal e o lança através do boletim oficial do Palácio Piratini – jornal Zero Hora – já como decisão pronta e acabada para uma nova política pedagógico-disciplinar na rede pública estadual do Rio Grande do Sul.

O ato desavergonhado e oportunista do tucanato guasca – mais um, entre tantos outros – mostra que de fato há uma estreita conexão político-administrativa entre o Piratini e o grupo RBS.

Sem entrar no mérito do projeto em si (particularmente, me parece bom), a medida é profundamente autoritária e intempestiva. Não é possível mudar os conceitos de um semestre para outro. O próprio governo federal está tomando cautelas com a agrupação de disciplinas do ensino médio, para tanto, está propondo um grande debate nacional, que deve contar sobretudo com a participação de professores, alunos, pais e as comunidades envolvidas, bem como as escolas superiores de pedagogia e ensino docente.
Assim como quer o governo Yeda Crusius, o projeto servirá de instrumento e motivo para novas investidas contra os direitos dos professores, redução numérica dos docentes na rede estadual e uma simplificação pedagógica que resultará em mais vulgarização e mais rebaixamento da qualidade do ensino na rede pública.

Voltaremos ao tema.

mais uma porretada do sociólogo Cristovão Feil do diario gauche, mas o PRBS continua resistindo. bravamente

2 comentários:

  1. hehehehehehe
    Essa nem o Bernardino consegue explicar...

    Duda Amaral

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  2. Ola visitei seu blog e gostei muito e gostaria de convidar para acessar o meu também e conferir a postagem desta semana: Que que tem, que que tem!
    Sua visita será um grande prazer para nós.
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    Atenciosamente,
    Sebastião Santos.

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