Quem não gostaria de morrer e ser credenciado como o que sempre denunciou a farsa da ilusão religiosa?
Já se vê que Saramago acaba de merecer mais um Prêmio Nobel, o de ter ajudado a desconstituir o delírio na realidade que é a paranóia religiosa. Convenhamos, que com as armas da literatura, tecendo textos ditados pela imaginação, este escritor corajoso ajudou a minar a institucionalidade material das religiões, com seus podres poderes terrenos, suas aterrorizantes ameaças metafísicas, sua eterna depreciação da vida, suas trágicas opções políticas, seus bancos endinheirados e suas práticas de corrupção, violência física e simbólica contra crianças e jovens, alienação generalizada e sobretudo por espalhar dogmas que dividem os humanos ao invés de reconciliá-los em boa vontade e tolerância mútua.
Saramago agora - de fato - deve estar perfeitamente feliz.
Coisas da vida.
Leia o texto completo no Diário Gauche do
brilhante sociólogo gaúcho Cristóvão Feil
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