Por Altamiro
Borges
O Wikileaks divulgou na noite de domingo (24) uma série de documentos secretos do Pentágono que confirmam que o governo dos EUA usou a prisão de Guantánamo ilegalmente para obter informações dos detidos. Diante a revelação bombástica, Barack Obama, o falsário que prometeu fechar Guantánamo, saiu na defesa dos abusos cometidos e criticou o Wikileaks.
“Motoristas, agricultores e cozinheiros”
“As milhares de páginas dos mais de 700 documentos do Pentágono divulgados revelam que ao menos 150 dos presos em Guantánamo eram afegãos e paquistaneses inocentes, incluindo motoristas, agricultores e cozinheiros, que foram detidos durante operações de inteligência em zonas de guerra. Muitos destes permaneceram presos durante anos devido a confusões de identidade ou simplesmente por terem estado no lugar errado na hora errada”, relata a Folha online.
Segundo os documentos vazados, os EUA criaram na prisão de Guantánamo “um sistema policial e penal sem garantias no qual só importavam duas questões: quanta informação se obteria dos presos, embora fossem inocentes, e eles se podiam ser perigosos no futuro”. Um terço dos 600 detidos sob a presidência do terrorista George W. Bush, vários dos quais foram transferidos para países aliados, foram catálogados como “de alto risco”, antes de serem postos em liberdade ou entregues a outros governos.
Uso político dos direitos humanos
A nova revelação do Wikileaks deveria servir de alerta ao Itamaraty, agora sob a direção do embaixador Antonio Patriota. No mês passado, o governo Dilma Rousseff condenou a violação dos direitos humanos no Irã – o que foi saudado pelo governo dos EUA e pela mídia colonizada. Os editoriais dos jornalões elogiaram a “mudança na política externa brasileira, distante do governo Lula”.
Na ocasião, o ex-ministro Celso Amorim, satanizado pela mídia, criticou a hipocrisia das potências capitalistas no uso oportunista da questão dos direitos humanos. Disse que concordava com as críticas ao Irã, desde que o governo também condenasse a violação dos direitos humanos dos presos em Guantánamo e dos imigrantes na Europa.
Será que Antonio Patriota emitirá agora uma nota dura contra os abusos cometidos pelos EUA? Será que a ONU condenará o império? Será que a mídia colonizada divulgará amplamente os documentos vazados pelo Wikileaks?
O Wikileaks divulgou na noite de domingo (24) uma série de documentos secretos do Pentágono que confirmam que o governo dos EUA usou a prisão de Guantánamo ilegalmente para obter informações dos detidos. Diante a revelação bombástica, Barack Obama, o falsário que prometeu fechar Guantánamo, saiu na defesa dos abusos cometidos e criticou o Wikileaks.
“Motoristas, agricultores e cozinheiros”
“As milhares de páginas dos mais de 700 documentos do Pentágono divulgados revelam que ao menos 150 dos presos em Guantánamo eram afegãos e paquistaneses inocentes, incluindo motoristas, agricultores e cozinheiros, que foram detidos durante operações de inteligência em zonas de guerra. Muitos destes permaneceram presos durante anos devido a confusões de identidade ou simplesmente por terem estado no lugar errado na hora errada”, relata a Folha online.
Segundo os documentos vazados, os EUA criaram na prisão de Guantánamo “um sistema policial e penal sem garantias no qual só importavam duas questões: quanta informação se obteria dos presos, embora fossem inocentes, e eles se podiam ser perigosos no futuro”. Um terço dos 600 detidos sob a presidência do terrorista George W. Bush, vários dos quais foram transferidos para países aliados, foram catálogados como “de alto risco”, antes de serem postos em liberdade ou entregues a outros governos.
Uso político dos direitos humanos
A nova revelação do Wikileaks deveria servir de alerta ao Itamaraty, agora sob a direção do embaixador Antonio Patriota. No mês passado, o governo Dilma Rousseff condenou a violação dos direitos humanos no Irã – o que foi saudado pelo governo dos EUA e pela mídia colonizada. Os editoriais dos jornalões elogiaram a “mudança na política externa brasileira, distante do governo Lula”.
Na ocasião, o ex-ministro Celso Amorim, satanizado pela mídia, criticou a hipocrisia das potências capitalistas no uso oportunista da questão dos direitos humanos. Disse que concordava com as críticas ao Irã, desde que o governo também condenasse a violação dos direitos humanos dos presos em Guantánamo e dos imigrantes na Europa.
Será que Antonio Patriota emitirá agora uma nota dura contra os abusos cometidos pelos EUA? Será que a ONU condenará o império? Será que a mídia colonizada divulgará amplamente os documentos vazados pelo Wikileaks?
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